Um transmissor de temperatura digital é um dispositivo eletrônico que mede a temperatura através de um elemento sensor e converte essa medição em um sinal digital padronizado para transmissão a um sistema de controle ou monitoramento.
As principais vantagens incluem:
• Maior Precisão e Estabilidade: Sinais digitais são menos suscetíveis a ruídos e degradação.
• Funcionalidades de Diagnóstico: Capacidade de autodiagnóstico, detecção de falhas e alertas, o que reduz o tempo de inatividade.
• Melhor Conectividade e Integração: Fácil integração com sistemas de controle modernos (SDCDs, PLCs) através de protocolos digitais.
• Configuração Remota: Possibilidade de configurar e calibrar o dispositivo à distância, economizando tempo e recursos.
Os sensores de temperatura padronizados, cujas tabelas estão armazenadas na memória do TTS501, são os seguintes:
• Termopares (TCs): Tipos B, E, J, K, N, R, S e T.
• Termorresistências (RTDs): Pt50, Pt100, Pt500 e Pt1000 (2, 3 ou 4 fios).
Nosso transmissor possui o protocolo HART (Highway Addressable Remote Transducer): Um protocolo híbrido que permite comunicação digital sobre o sinal analógico 4-20mA.
A configuração pode ser feita das seguintes formas:
• Localmente: Através de chave magnética.
• Remotamente via Software: Através de ferramentas baseadas em FDT/DTM (Ex. PACTware®, FieldCare®), utilizando um configurador USB/HART.
• Via Comunicador HART: Dispositivos portáteis específicos para comunicação com instrumentos HART.
Sim, o TTS501 possui um menu especifico para calibração, acessado via ferramentas baseadas em FDT/DTM.
São usados em praticamente todos os setores industriais que exigem medição precisa e confiável de temperatura, incluindo:
• Indústria Química e Petroquímica
• Alimentos e Bebidas
• Farmacêutica
• Energia (Geração de Energia, Óleo e Gás)
• Metalurgia
• Tratamento de Água e Esgoto
• HVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado)
A EMC é crucial para garantir que o transmissor funcione corretamente em ambientes industriais com alta interferência eletromagnética. Um bom projeto de EMC assegura que o dispositivo não seja afetado por ruídos elétricos externos e que não gere interferência que possa afetar outros equipamentos.
Na maioria dos casos, sim. O transmissor digital foi projetado para ser "drop-in replacement", pois possui o protocolo HART e mantêm a saída 4-20mA. No entanto, é importante verificar a compatibilidade de fiação, requisitos de energia e a capacidade do seu sistema de controle de se comunicar com os novos recursos digitais.
• Tipo de Sensor: Compatibilidade com o sensor de temperatura existente ou planejado (TC, RTD).
• Protocolo de Comunicação: Compatibilidade com seu sistema de controle.
• Precisão e Faixa de Medição: Atender aos requisitos da sua aplicação.
• Ambiente Operacional: Resistência a vibração, umidade, temperaturas extremas, áreas classificadas (intrinsicamente seguro, à prova de explosão).
• Recursos de Diagnóstico: Nível de inteligência e informações de diagnóstico que o transmissor pode fornecer.
• Certificações: Certificações para uso em áreas classificadas ou para aplicações específicas.
• Custo Total de Propriedade: Incluindo o custo do dispositivo, instalação, manutenção e benefícios de diagnóstico.